A Escola está dando os primeiros passos no "Programa de Boa Saúde" e pretende repassar continuadas informações sobre: nutrição, treinamento físico, controles e dicas sobre o assunto.
Os principais responsáveis pela nossa saúde somos nós mesmos. Tirar dúvidas e agir preventivamente é a primeira dica importante que merece ser anotada.
A Seção de Saúde, a Seção de Tecnologia da Informação e a Seção de Educação Física colocam a partir de hoje, à disposição de todo o público interno, uma ferramenta de avaliação individual para que possamos medir o IMC (Índice de Massa Corporal) e, com isso tirarmos as primeiras conclusões sobre "saúde".
O aumento da obesidade infantil no Brasil é preocupante. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo IBGE, uma em cada três crianças brasileiras com idade entre 05 e 09 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens de 10 a 19 anos, um em cada cinco apresenta excesso de peso. O problema já afeta 1/5 da população infantil e pode resultar em uma geração futura de obesos, hipertensos, diabéticos, com riscos renais, cardiovasculares e cerebrais aumentados, além do surgimento de distúrbios psicossociais, provocados pelo estigma da obesidade. Uma criança obesa em idade pré-escolar tem 30% de chances de virar um adulto obeso.
As estatísticas apontam que a obesidade infantil é a que cresce mais rapidamente no Brasil, e o cenário é agravado pelos maus hábitos alimentares. Entre eles a ampla oferta de produtos hipercalóricos (balas, pizzas, batata frita, biscoitos recheados, salgadinhos e refrigerantes) e menos atividades físicas nas horas de lazer.
Para reverter esse quadro e nossas crianças e adolescentes crescerem saudáveis, é muito importante a reeducação alimentar. Como, por exemplo, diminuir o consumo de alimentos industrializados e aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes.